Diante das experiências traumáticas que vivemos nos momentos difíceis de nossa história, muitas vezes nossa decisão, para sobrevivermos, é nos afastarmos internamente de tudo aquilo que a dor representa. Nos afastamos externamente do que poderia nos lembrar a dor, e internamente dos sentimentos e potências envolvidos na experiência, dessa forma, seguimos na vida fragmentados. Nos tornamos mais constritos, nos separamos de quem somos e do que sentimos, chegando na vida adulta com posturas internas ainda infantis, baseada em mágoas.

 

Onde há dor não há espontaneidade. A dor modela o nosso comportamento, tornando nossas reações impulsivas e fora de contexto: paralisamos diante de tudo que é novo, expressamos uma grande raiva por pequenas dificuldades, sentimos vergonha de quem somos ou temos medo e culpa de forma totalmente irracional e desconexa com o contexto. A dor forja nossas reações em um padrão antigo, oferecendo pouco espaço para percebermos a realidade e descobrirmos que o perigo já passou, e que a vida pode ser mais segura agora.

 

Unindo Práticas Sistêmicas e Somáticas viveremos um encontro intenso, acolhendo partes nossas que foram fragmentadas, restaurando a nossa agressividade saudável, possibilitando assumirmos a vida com potência, em reconexão com a realidade.

 

O resultado final é a experiência de estarmos completos, conectados com a própria essência e caminhando na vida com um propósito.

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