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  • Foto do escritorMarcelo Hemkemeier

A qualidade das relações interpessoais e a prosperidade: uma visão empresarial

Relações interpessoais de qualidade são a base para uma vida feliz, próspera e produtiva. Alguns princípios extremamente simples tornam essa qualidade uma realidade para qualquer tipo de relação. E se isso é verdade, por que, então, tal qualidade de vida nem sempre é percebida ou mesmo atingida em nossa vida? E o que isso tem a ver com a realidade de empresas e organizações? Vamos com calma!!

A notícia boa é que os recursos que nos permitem ter uma vida feliz e próspera já nos foram passados, de graça, por meio da vida que recebemos dos nossos pais. Quando acessamos esses recursos, obtemos confiança na vida e nos mantemos no fluxo para a abundância. Isso é ainda mais importante em um contexto de maior limitação dos recursos disponíveis, como numa época de crise, por exemplo. A visão negativa pode estar fazendo com que o medo do futuro (falta de confiança) nos leve a estocar recursos, impedindo que possamos fazer algo de bom e útil para nós e para os outros com aquilo que recebemos dos nossos pais.

Bert Hellinger desvendou três leis/princípios, o que costumamos chamar de “óculos da vida” e que atuam nas relações: Pertencimento, Ordem e Equilíbrio. Vamos, então, explicar esses princípios e relacioná-los ao ambiente organizacional!

Na lei do Pertencimento, somos parte de um grupo de pessoas (família), no qual cada um desempenha um papel de extrema importância, sem mais nem menos, e quando somos excluídos (quando julgamos, nos envergonhamos, ou mesmo quando somos indiferentes) desse sistema, a vida se encarrega de incluir novamente por intermédio do comportamento de uma outra pessoa do grupo.

Quantas vezes você já viu um colaborador ou líder assumindo o comportamento de um colega de trabalho que fora demitido da empresa de forma desrespeitosa? Ou mesmo quando uma organização decreta falência depois que o fundador é retirado sem o devido respeito? Para você pertencer a uma empresa, precisa primeiro concordar e acolher tudo o que aconteceu do jeito que foi. Só porque eles fizeram o que fizeram e da forma como foi feito que podemos, hoje, estar aqui fazendo a nossa parte também.

A lei da Ordem relaciona a anterioridade, ou antiguidade, com a experiência de sobrevivência e, portanto, um lugar de sabedoria decisória. Como assim? Os mais velhos, por terem vivido mais, possuem mais elementos da vida, o que os capacita a tomar decisões mais assertivas. Isso significa que colaboradores ou líderes que chegam, posteriormente, nas empresas devem honrar o legado daqueles que os antecederam e liderando, se for o caso, a partir desse lugar de último. A Ordem não pode ser confundida com a hierarquia ou mesmo a responsabilidade. As decisões são tomadas por quem deve decidir e foi contratado para isso, no entanto, o que estamos dizendo é que tomar uma decisão ou mesmo realizar uma tarefa respeitando os legados das pessoas torna maior a probabilidade de contribuirmos de fato com a empresa.

Na lei do Equilíbrio, o dar e o receber são uma via de mão dupla de intensidades muito semelhantes. Portanto, Equilíbrio significa receber a quantia proporcional à tarefa desempenhada, nem mais nem menos, ou mesmo retribuir na mesma proporção a quem nos fez algo de bom ou de ruim. Isso tem a ver com o respeito à dignidade das pessoas no seu mais profundo significado. Nas organizações, as tarefas devem ser remuneradas de acordo com a capacidade das pessoas de entregar a tarefa. Quando esse equilíbrio não é honrado, as pessoas sentem-se desrespeitas e procuram compensação de alguma forma, dentro ou fora da organização. Os roubos ou mesmo as ações judiciais estão associados à lei do Equilíbrio.

Às 3 leis de Bert Hellinger, podemos acrescentar mais uma lei, chamada de Gestão da Complexidade ou Capacidade Potencial. Esta 4ª Lei está relacionada ao trabalho desenvolvido por Elliot Jacques. Para Jacques, a capacidade de trabalho que gera produtividade e satisfação está associada, principalmente, ao ajuste da complexidade da tarefa à capacidade cognitiva do colaborador e uma remuneração proporcional.

Os profissionais, antes de mais nada, são pessoas com relações familiares. Assim, quanto mais em ordem estiver o nosso emocional, mais produtivos e felizes somos. Como dissemos, possuímos todos os recursos para atingir esses níveis de felicidade e produtividade. Caso você precise de ajuda para acessá-los, estamos disponíveis para atendimentos individuais ou mesmo para a sua empresa. Para empresas, disponibilizamos o Curso On-line “Programa de Desenvolvimento de Líderes do Futuro”.


Um abraço carinhoso e até o próximo texto!!

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